Nesse dia o tempo foi dedicado à realização de experimentos com circuitos simples. Utilizamos um gerador de voltagem, 3 lâmpadas pequenas, 3 resistores de carbono e um multímetro digital.
1) Primeiramente aprendemos a lidar com o gerador e com o multímetro. Vimos que o multímetro possui as funções de amperímetro, de voltímetro e de ohmímetro. A escolha dos fundos de escala apropriados para cada medição também foi discutida.
2) Em seguida montamos um circuito com as lâmpadas. Fazendo ligações em série constatamos que quanto maior o número de lâmpadas, menor o brilho de cada uma. Já nas ligações em paralelo aconteceu o oposto: quanto maior o número de lâmpadas mais forte fica o brilho de cada uma. Já sabíamos que isso iria ocorrer porque nas aulas teóricas vimos que a resistência equivalente de um circuito em série aumenta com o número de elementos resistivos, mas em um circuito em paralelo ela diminui.
3) Depois pegamos os resistores de carbono e medimos as respectivas resistências por meio do multímetro na função de ohmímetro. Os valores medidos ficaram bem próximos dos valores nominais. Então fizemos várias ligações em série e em paralelo. Todas as vezes medíamos as resistências equivalentes para ver se os resultados batiam com os cálculos. Tudo deu certo dentro de uma pequena margem de erro.
4) Após isso montamos um circuito com os resistores em série. Antes fizemos uma conta para saber o valor da corrente que iria passar pelo circuito em consequência do valor escolhido da d.d.p. Com o multímetro servindo como amperímetro verificamos que a nossa conta estava certa, com uma diferença bem pequena.
Quando repetimos o mesmo experimento, desta vez fazendo associação em paralelo, deu certo novamente: a corrente esperada ficou bem próxima daquela que tínhamos calculado.
5) Conclusão: as atividades de hoje foram bastante proveitosas porque pudemos pela primeira vez mexer com circuitos elétricos e com instrumentos de medição, tendo tudo saído conforme as previsões.
Observamos que a diferença entre a teoria e a prática é que na primeira não existe margem de erro nos valores das resistências nem da tensão elétrica, e não precisamos nos preocupar com problemas de contato ou de oscilações no mostrador dos instrumentos de medida, enquanto que na prática tudo isso acontece. Então os resultados obtidos no laboratório são um pouco diferentes daqueles previstos nas contas, mas não muito. Isso mostra que a teoria está certa e que a experiência foi executada corretamente.
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